Olá meninas e meninos!
Querem saber as projeções de tendências para 2011? Então fiquem ligadinhos nessa matéria e vejam o que a Première Vision trouxe de novidade para 2011.
Moda pede mundo colorido e despreocupado para 2011
Tecidos coloridos expostos na Première Brasil, filial local da renomada Première Vision francesa.
Os discursos otimistas proferidos por representantes do mundo da moda parecem que vão ganhar força e espaço no próximo ano. Se a moda reflete desejos e anseios, 2011 será colorido, despreocupado e menos formal.
É o que afirma a Première Vision, uma das mais importantes feiras francesas de tecidos que teve sua primeira versão brasileira realizada na cidade de São Paulo, nos dias 20 e 21 de janeiro.
O clima da feira foi austero, seguindo o modelo das mostras francesas e em outros países. Estandes fechados feitos de fórmica branca exibiram produtos de 60 empresas italianas, espanholas, turcas, francesas, inglesas, alemãs, uruguaias e muitas brasileiras, a maioria entre os expositores.
Mas nas amostras de tecidos trazidas ao primeiro evento realizado para o mercado brasileiro, com foco na América Latina, o que se via era uma explosão de cores. Grafismos, estampas inspiradas na natureza, como peles de animais, folhagens e flores predominavam entre as coleções mostrando que em 2011 o mundo vai estar mais colorido e quase maluco.
As propostas incorporadas ali foram confirmadas pela diretora de moda da Première Vision, Pascaline Wilhelm, que fez uma palestra de abertura do evento mostrando as principais cores, estruturas e comportamentos para o verão 2011.
Fantasia
Segundo as projeções, será uma quebra no clima de medo e austeridade que o mercado mundial embarcou. Na verdade, parece que será desenhada uma nova realidade, cheia de fantasia. Tudo será colorido. De maneira artística, artificial. O brilho artificial predomina na cartela de cores, cuja uma das inspirações são as bregas flores de plástico. Será uma resposta à não exploração dos recursos naturais ou o contrário, a criação de uma realidade própria sem nenhuma conexão com a verdade?
"O horizonte está otimista e enérgico", disse Pascaline em sua primeira visita ao Brasil. Segundo ela, o desejo será de divertir-se, de falar com o emocional e não com o racional.Isso abre espaço para o sonho e as pessoas voltarão a se permitir o fútil.
2011 será o ano da despreocupação borbulhante e da opulência descarada. O luxo vai a lugares antes não imaginados, como dando brilho a cadarços de tênis surrados, decorando skates, numa clara simbiose com o streetwear e o mundo dos esportes urbanos. A estética anos 1950 é uma das principais referências.
Desafio
Toda essa cor e fantasia, no entanto, vem acompanhada de questões profundas, reforçadas com a crise mundial. "Será o momento de encontrar o ritmo. O ritmo no modo de criação, na distribuição, mesmo sabendo que a moda vive do efêmero. Aliar o durável, a qualidade, o que irá valorizar o produto. Será tempo de busca da diferenciação e da particularidade, para gerar surpresas e alternativas", afirmou. Nesse cenário, começam a desaparecer marcas criadas por puro marketing.
A sustentabilidade não aparece como tendência, mas como desafio já incorporado ao segmento. No entanto, Pascaline rejeita o conceito de slow fashion. ¿O mundo é muito grande e ouvimos sobre reduzir o consumo, ir mais devagar, mas não acho essa ideia compatível com o universo econômico, especialmente nos países em desenvolvimento. E a essência da moda é o novo. Consumir com mais consciência não significa que não iremos fazê-lo. Temos de ser honestos sobre essa questão. Todos os esforços que estão sendo feitos em todos os níveis da cadeia de produção são muito importantes, mas é preciso explicar o que signfica ser sustentável na moda e não apenas dizer que um produto é excelente porque que não é necessário lavar. Não dá para ficar fazendo marketing e dizer que tudo é sustentável. Isso não é verdade. E o setor têxtil é complicado, pois se fabrica o fio num país, tece e tinge em locais diferentes e vende-se ainda num outro destino", afirmou.
Artificial
As cores transmitem energia positiva, de vivos florais, que empresta tons de plantas naturais e também artificiais, tons apastelados artificiais, como os de superfície de fórmica, peles, líquidos que engloba azuis, verdes, verdes-água, cinzas e escuros profundos e preciosos. "A natureza se cobre de plástico, brilho artificial, tudo será colorido", disse Pascaline.
Origem das tendências
Segundo Jacques Brunel, diretor geral da Première Vision, a realização de um evento com foco na América Latina reforça a importância desse mercado e abre ainda mais caminhos para que a região possa ampliar mais o desenvolvimento de propostas próprias, sem aguardar pelas tendências vindas do Hemisfério Norte. Para a diretora de moda da feira, essa realidade ainda está distante, mas não é improvável. "É muito cedo, mas tenho certeza de que é possível, pois as coisas eram diferentes há 20 anos. Hoje há o mainstream, mas também grande diversidade. Não há apenas uma direção e temos sorte por isso", afirmou Pascaline.
Fonte: Terra-Moda
sábado, 23 de janeiro de 2010
O que será tendência em 2011?!
Postado por Priscila Santana às 06:29
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